QUAL A RELAÇÃO E DIFERENÇA ENTRE O GRAFITE E A MARGINALIDADE?
Para relacionarmos ou diferenciarmos os grafiteiros de marginais, devemos primeiramente conceituar cada um.
A tribo dos grafiteiros é composta por pessoas que desde a década de 60 reúnem para pintar suas opiniões pelos muros da cidade, expressam seus sentimentos e tentam deixar a cidade mais “alegre”. Sendo com autorização do proprietário, mas outras vezes não (depende de quem o faz).
E de acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa: marginalidade é “quem vive ou esta a margem da sociedade de importância secundária e escassa”. Ou seja, olhando por um lado técnico, grafite seria uma forma de marginalidade sim, desde o momento que ele começou dos guetos (que estão afastados do centro, sendo assim a marginal), servindo de distração para os grupos de classe baixa. Na visão de mundo eles seriam considerados uma parte da sociedade de importância mínima, “pobres” que gostam de pintar muros, vestirem com roupas largas e ouvir hip-hop.
Mas se formos levar ao pé da letra a palavra “marginalidade”, que segundo a população: “são pessoas que brigam, sujam os muros com insultos, letras sem sentido e seus codinomes”, confunde-se com vandalismo, (e logo associam vandalismo com marginalidade e grafiteiros com pichadores) que de acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é “Destruição ou mutilação do que é notável pelo seu valor artístico ou tradicional.”, quem se encaixa são somente os pichadores, que por sua vez, na época da ditadura pichavam paredes para expressar as opiniões contra o regime, mas hoje em dia é usada pra satisfazer o ego do grupo para que o mundo saiba da sua existência e demarcarem seu território.
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